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Exercícios Funcionais, por que usamos esse termo?

Ouvimos falar e logo nos traz uma imagem sobre o que se tratam exercícios funcionais. Pensando sobre o significado das duas palavras seria até uma redundância falar em exercícios funcionais. Porque, ao realizar um exercício, seja em qualquer área, tem-se um objetivo, uma função com isso, concordam? Nesse sentido todos os exercícios, inclusive os físicos, são funcionais.

Algumas metodologias de exercícios físico começaram a se denominar treinamento funcional por volta dos anos 2000. Entendendo funcional como um método preocupado com a capacidade funcional das pessoas. O quanto seu corpo é capaz, quanto está preparado fisicamente, para realizar tarefas da vida com autonomia, eficiência e com menor risco de sofrer lesões.

Nesse sentido, o treinamento funcional se diferenciava das metodologias do mercado fitness. Até então nos espaços de academia, os programas estavam preocupados em segmentos musculares, oferecendo treinamento físico organizado por grupos de músculos. Quem de nós não frequentou academias com uma ficha em punho, sentávamos em uma máquina para trabalhar os quadríceps, em outra para trabalhar os ombros... e assim íamos numa organização de exercícios segmentada.

Contrapondo as salas de musculação, mais do que segmentos do corpo, o treinamento funcional estaria preocupado com as funções das articulações e os movimentos que elas provocam, usando assim um conjunto de estruturas musculares, articulares, e também neurais. É claro que nas máquinas da academia também precisamos usar toda a estrutura musculo-esquelética, mas o treinamento funcional estaria mais preocupado com o desenvolvimento de exercícios integrados, variados e multiplanares do que nos grupos musculares contemplados.

Treinamento Funcional, um método em construção

No campo da ciência do treinamento físico, da educação física, existem críticas e o assunto ainda está engatinhando nas pesquisas. Como toda moda, há quem não esteja exatamente preocupado no controle das variáveis todas que envolvem treinar o corpo e usam os exercícios com uma certa despretensão do por que, como e pra quem?

O fato é que temos hoje, enquanto sociedade, um imagem construída do que seja o treinamento funcional. Nos vem à cabeça circuito de exercícios, algumas características da dinâmica das aulas, também dos exercícios. Algumas das imagens de exercícios funcionais, envolvem desafios de equilíbrio e estabilidade do corpo. Também exercícios que provocam aceleração e desaceleração, desenvolvimento de potência e agilidade.

Os exercícios funcionais também tem a promessa de preparar o corpo para as atividades de rotina, como pegar objetos no chão, sentar e levantar, carregar cargas e tudo mais que o corpo esteja exposto no dia a dia. Essa é uma imagem muito forte construída por essas metodologias de treinamento.

Aqui professora Carol, enquanto alguém da educação física, gosto muito da ideia (que também está no entorno do treinamento funcional) de pensar um desenvolvimento neuro-muscular: dar estímulos para o corpo que vão além do fortalecer ou alongar músculos, mas provocam a conexão das estruturas músculo-esqueléticas por meio de ativações de origem neural. Por que ter glúteos fortes, se eles não estabilizam um salto, ou uma queda? Muito antes de preocupar-se em ganhar massa muscular, penso que o corpo precisa conhecer os caminhos da melhor ativação das suas estruturas nas situações diversas de movimento.

Funcional FLOW, tem funcional no nome

Minha história profissional teve algumas horas em salas de musculação, mas muito mais horas em centros de treinamentos físicos, usando metodologias de treinamento funcional. Também estive em contato com treinamento físico para alta performance de atletas profissionais e também amadores.

Na minha construção pessoal de práticas, e cursos técnicos, tive formação no esporte Levantamento de Pesos e exercícios com barras, tive contato desde muito cedo com a ferramenta kettlebell e seu potencial de desenvolvimento de exercícios, pratiquei yoga, me desafio a dançar e amo estar na natureza fazendo trilhas, buscando rios e cachoeiras! Para estar com o corpo pronto para essa série de práticas, me parece sensato pensar nas funções articulares, no desenvolvimento do conjunto das articulações, músculos, mas também no desenvolvimento neuro-motor e mais recentemente, no comportamento diante das práticas, na atitude mental que leva ao estado de Flow.

O termo Funcional, ainda que soe ambíguo e talvez redundante, esteve presente na minha trajetória e traz alguma imagem até para o praticante mais leigo de exercícios, por isso está nos identificando!

Construindo ideias sobre

Aqui estou construindo ideias sobre o Funcional FLOW, aprendendo diariamente com a turma e com as minhas práticas pessoais. Nas aulas, os exercícios (inclusive funcionais) estarão preocupados em:

>> desenvolver movimentos saudáveis, que respeitam os desenhos das articulações e acontecem com espaço (mobilidade) e controle (força);

>> explorar os planos de movimento, desenvolver capacidades de transições de posturas, explorando os ângulos articulares e suas combinações;

>> estimular a resistência física e mental a um esforço continuado, ativando as estruturas motoras mas também neurais e hormonais;

>> desenvolver força e todas suas manifestações (resistência, força absoluta e velocidade);

>> desafiar o equilíbrio e a capacidade de controle e manutenção de posturas;

>> construir coordenação motora, integração dos recursos disponíveis do corpo para movimentos eficientes;

>> dominar o peso corporal e também uma ferramenta, hoje, nas aulas, usamos o kettlebell;

>> exercitar o estado mental de presença, focando nas tarefas do corpo e nos seus desafios.

Na aula online

Você tem algumas opções de aulas para experimentar os exercícios funcionais do FFLOW, na sessão Aulas Online está descrita a rotina, vai ser uma alegria te ajudar a movimentar o corpo!

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